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☼ Colaboração especial de Joaquim Baptista ☼

☼ O Extermínio Implacável 


☼ Nova descoberta !! 
A incrível associação dos ex-deputados
Para aqueles que estão contra os cortes nas pensões,especialmente nas de sobrevivencia, podem ficar descansados porque o dinheiro tem fins altruistas
Olhem o verdadeiro escândalo é isto, onde o governo não está! 
O que está é uma associação chamada AEDAR, ASSOCIAÇÃO DOS EX DEPUTADOS DA ASSEMBLEIA DAREPÚBLICA, aprovada pela assembleia da república, desde 2011 e todos os anos é a própria A.R., que aprova seu orçamento, (quase 100 milhões), que o governo vai ter que incluir no Orçamento de Estado para 2013!!! 
O governo conseguiu reduzir 14%, a verba a ser adjudicada pela AEDAR !! Mas o que fazer quando é necessário lutar contra lobies, tão poderosos como este da A.R. !!! 
Governar não é fácil !
 Analizem bem todos os elementos que estão neste mail, para verem como é ... inacreditável !!!
Cada cavadela...cada minhoca. 
Não param de nos surpreender! 
Também só faltava isto, não sei porque não ficam com carro e motorista como os ex PR e um gabinete em qualquer lado. O orçamento chega para isto tudo, se faltar aumentem os impostos, é simples.
 A incrível associação dos ex-deputados 
É isso mesmo, existe uma Associação de Ex-deputados da Assembleia da República (AEDAR) que, segundo o orçamento da Assembleia da República recebeu só este ano mais de 42 mil euros para a sua actividade.
Se lhe parece muito, convém referir que sofreu um duro corte de 4,9 por cento face a 2011.
E o que faz a associação?
A ver pela página no Facebook, com apenas 25 gostos, organiza passeios a Tomar e tertúlias com temas tão pertinentes como "Inovação Aprende-se".
No blogue da associação o último post data de Julho e refere-se a outro colóquio, desta vez com o tema "Como conviver com o seu corpo". Um tema pertinente em tempos de troika. Paga lições de golfe, etc..
Num exemplo de falta de transparência, o blogue da associação não explica como é gasto o dinheiro de todos nós. Fica-se apenas a saber que "o relatório, enviado a todos os associados da AEDAR, foi aprovado por maioria, tendo os participantes louvado a boa gestão e iniciativa da AEDAR".
Na foto: Ex-deputados durante o colóquio "Como conviver com o corpo"
VER MAIS NESTE LINK Publicada por Má Despesa Pública
SERIA NATURAL QUE ESSA ASSOCIAÇÃO GARANTISSE A SUA EXISTÊNCIA À CUSTA DO PAGAMENTO DE QUOTAS DOS SEUS ASSOCIADOS.
CASO ISTO NÃO ACONTEÇA TORNA-SE ASSIM UMA "ASSOCIAÇÃO DE MALFEITORES" DO ERÁRIO PÚBLICO.



 ☼ Banco de Portugal recusa informar governo sobre ... 
O Banco de Portugal recusa informar governo sobre salários dos colaboradores O Banco de Portugal recusou enviar para o Executivo o formulário com os salários, suplementos e regalias pagos aos seus trabalhadores, considerando que as obrigações que constam na lei 59/2013, publicada em agosto, não lhe são aplicáveis. «Considera o Banco de Portugal que, não obstante a amplitude de alguns dos conceitos utilizados nos números 2 e 3 do artigo 2.º da lei n.º 59/2013, de 23 de agosto, as obrigações nela previstas não lhe são aplicáveis», lê-se numa nota informativa publicada na sexta-feira no portal do regulador. 
Esta lei obriga os serviços, organismos e empresas públicas, bem como reguladores e fundações a comunicarem ao Governo a informação relativa à remuneração base, suplementos remuneratórios (por trabalho penoso, turnos, isenção de horário, abonos para falhas e outros), e outras regalias de benefícios (uso de carro, cartões de crédito, telemóvel e ADSE). «Por força do estatuto jurídico que enquadra o Banco de Portugal enquanto banco central integrado no Sistema Europeu de Bancos Centrais, é manifesto que ele não pode estar abrangido por obrigações impostas» na lei 59/2013, justificou a entidade liderada por Carlos Costa. 
O Banco de Portugal salientou também o seu «estatuto de independência» conferido pelas leis comunitárias. E reforçou: «As medidas de racionalização do estatuto retributivo dos trabalhadores com relação de emprego público a adotar pelo Governo com base no reporte de informação agora imposto pela lei 59/2013 não podem ter pretendido abranger o Banco de Portugal, na medida em que se traduziriam numa significativa limitação da autonomia do Banco de Portugal em matéria de gestão de recursos humanos e, por isso, num cerceamento da sua independência».
Segundo o regulador, para que a entidade estivesse abrangida pela medida, o Governo teria que ter pedido atempadamente o parecer do Banco Central Europeu, que as leis comunitárias consideram «indispensável». 
O Banco de Portugal vincou ainda que «não existe nexo de dependência entre o Banco de Portugal e qualquer membro do Governo», o que inviabiliza o reporte deste tipo de informação «ao membro do Governo de que depende a informação prestada», como manda a lei. Já as consequências previstas para os casos em haja incumprimento, como a retenção de 15% do duodécimo da dotação orçamental ou da transferência do Estado para as entidades abrangidas, «não têm qualquer aplicação no caso do Banco de Portugal», frisou o regulador. 
O formulário correspondente a cada entidade pública, com todas as informações solicitadas, tinha que dar entrada na Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) até ao dia 23 de setembro, cabendo à Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) a elaboração de um relatório até 7 de novembro. 
Depois de receber o relatório, o Executivo tem 90 dias para apresentar uma proposta de lei que faça a revisão dos suplementos remuneratórios, dando cumprimento à lei dos vínculos, que desde 2008 determinava a revisão dos suplementos remuneratórios pagos aos funcionários públicos. 
Além disso, estes dados servirão também de base à revisão da tabela salarial do Estado, com a qual o Governo de Passos Coelho espera poupar 445 milhões de euros em 2014. De resto, este valor está inscrito no relatório da sétima avaliação da troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) ao programa de ajustamento português.
Dinheiro Digital com Lusa. 
AS MÁFIAS QUEREM CONTINUAM INVISÍVEIS E NINGUÉM LHE PÕE AS MÃOS EM CIMA...


☼ O CANTINHO À BEIRA-MAR PLANTADO
"Quando o devedor é uma empresa, é fácil avaliar os seus activos e ver se ela tem ou não condições para pagar. O seu património constitui um conjunto finito, conhecido. No caso de um país, as coisas são mais complicadas. 
Mesmo que um Estado não tenha reservas no tesouro nacional e não possa imprimir dinheiro, pode sempre aumentar impostos, confiscar bens privados, vender património, vender licenças para a exploração de bens públicos. De facto, um Estado só declara incumprimento quando se atinge uma linha vermelha que ele próprio decide. Mas pode acontecer que um governo ache que o pagamento da dívida nos termos contratados se sobrepõe a todos os deveres e deve ser feita "custe o que custar". 
Pode acontecer que um governo pense que o pagamento da dívida se sobrepõe à lei do país, aos direitos humanos, à moral. Neste caso, aumentará impostos, cortará na educação e saúde, cortará nas pensões, nos apoios sociais e venderá todos os bens públicos que possa. Quando se decide pagar custe o que custar e não renegociar nunca, o incumprimento pode nunca acontecer, mesmo que as condições dos empréstimos sejam moralmente abjectas e economicamente destrutivas. Pode-se vender a Batalha e a Torre de Belém. Pode-se vender o Algarve e a Madeira. Pode-se vender o voto nas instâncias internacionais a quem pagar mais. Pode-se vender concessões mineiras sem exigir garantias para o ambiente. Pode-se garantir uma exportação de milhares de engenheiros por ano para a Alemanha (a Alemanha gosta de receber Fremdarbeiter). Pode-se oferecer o país para fazer experiências científicas difíceis de aceitar noutros países. Pode-se criar uma rede de bordéis para utilização de altos funcionários de organizações credoras. Pode-se fazer imensas coisas para gerar dinheiro, pagar a dívida e satisfazer os credores. Custe o que custar. Inversamente, quando existe um mínimo de moralidade e de sentido patriótico, há abjecções a que não se admite descer e que fazem com que a dívida seja insustentável. A maior parte dos economistas não comprometidos com os partidos do poder acha que a dívida actual é insustentável. 
Passos Coelho e Cavaco Silva, pelo contrário, acham que é sustentável. (É verdade que Cavaco diz que é masoquismo dizer o contrário, sendo que antes disse o contrário do que disse agora, mas isso é aquele problema de fios trocados que nós fingimos não ver.) Há ainda imensas coisas que eles acham que se pode fazer para ir buscar dinheiro. Não existe linha vermelha definida pela lei, pela moral ou pelo interesse nacional que eles não admitam ultrapassar. Isto significa que, enquanto Passos Coelho estiver no poder, a renegociação não será vista como a melhor opção para os credores. Eles sabem que têm um amigo na presidência e outro em São Bento. Enquanto eles lá estiverem, os credores estão garantidos. 
A dívida vai ser sustentada. 
Os portugueses, esses, é que vão ficar sem sustento." 
José Vítor Malhero, no jornal Público

☼ falta vergonha na cara!


- No Século XXI, num País em que a Liberdade e a Democracia são bens supremos, há quem não entenda estes valores e utilize os golpes mais baixos para não perder eleições!
- UMA VERGONHA, o que se está a passar numa freguesia do concelho de Coimbra, onde um candidato à Presidência pelo PS duma nova União de Freguesias da zona Norte do concelho tem sofrido, pressões, colocando em causa a sua vida pessoal e familiar.
- Os meios são sofisticados, desde a utilização de perfis falsos no facebook, utilizando o seu nome e colocando afirmações falsas.

- Mas o pior estaria para vir, o despedimento na empresa onde trabalhava, "por extinção do posto de trabalho", por gente baixa com ligações diretas à candidatura, no poder, nessa freguesia!

VERGONHOSO!

Por agora por aqui me fico, mas esta situação não pode, nem vai ficar assim!

☼ as premonições de Natália Correia

A nossa entrada (na CEE) vai provocar gravíssimos retrocessos no país, a Europa não é solidária com ninguém, explorar-nos-á miseravelmente como grande agiota que nunca deixou de ser. A sua vocação é ser colonialista".

 "A sua influência (dos retornados) na sociedade portuguesa não vai sentir-se apenas agora, embora seja imensa. Vai dar-se sobretudo quando os seus filhos, hoje crianças, crescerem e tomarem o poder. Essa será uma geração bem preparada e determinada, sobretudo muito realista devido ao trauma da descolonização, que não compreendeu nem aceitou, nem esqueceu. Os genes de África estão nela para sempre, dando-lhe visões do país diferentes das nossas. Mais largas mas menos profundas. Isso levará os que desempenharem cargos de responsabilidade a cair na tentação de querer modificar-nos, por pulsões inconscientes de, sei lá, talvez vingança!"

"Portugal vai entrar num tempo de subcultura, de retrocesso cultural, como toda a Europa, todo o Ocidente".

"Mais de oitenta por cento do que fazemos não serve para nada. E ainda querem que trabalhemos mais. Para quê? Além disso, a produtividade hoje não depende já do esforço humano, mas da sofisticação tecnológica".

"Os neoliberais vão tentar destruir os sistemas sociais existentes, sobretudo os dirigidos aos idosos. Só me espanta que perante esta realidade ainda haja pessoas a pôr gente neste desgraçado mundo e votos neste reaccionário centrão".

"Há a cultura, a fé, o amor, a solidariedade. Que será, porém, de Portugal quando deixar de ter dirigentes que acreditem nestes valores?"

"As primeiras décadas do próximo milénio serão terríveis. Miséria, fome, corrupção, desemprego, violência, abater-se-ão aqui por muito tempo. A Comunidade Europeia vai ser um logro. O Serviço Nacional de Saúde, a maior conquista do 25 de Abril, e Estado Social e a independência nacional sofrerão gravíssimas rupturas. Abandonados, os idosos vão definhar, morrer, por falta de assistência e de comida. Espoliada, a classe média declinará, só haverá muito ricos e muito pobres. A indiferença que se observa ante, por exemplo, o desmoronar das cidades e o incêndio das florestas é uma antecipação disso, de outras derrocadas a vir"."

Natália Correia
Fajã de Baixo, São Miguel, 13 de Setembro de 1923 — Lisboa, 16 de Março de 1993

Todas as citações foram retiradas do livro "O Botequim da Liberdade", de Fernando Dacosta.

Através de Luis Pedro Brites


☼ Já alguém perguntou aos 900 mil desempregados ...

enviado por Joaquim Baptista partilhou a foto de Victor Neves.

de Óscar Mascarenhas - Provedor do leitor 
«Já alguém perguntou aos 900 mil desempregados se a Constituição lhes serviu para alguma coisa? 
Pedro Passos Coelho, 1 de Setembro de 2013 
Há pessoas sensíveis que ficaram molestadas com esta pergunta. 
Como a lucidez deve ser a última coisa a perder-se, só temos de perguntar aos 900 mil desempregados se o Pedro Passos Coelho lhes serviu para alguma coisa, a não ser para ficarem desempregados. 
Depois, como dizia o outro, é só fazer as contas: se houver mais desempregados que preferem a Constituição ao Passos, este que dê os ditos (passos) para o olho da rua. 
Como dizia o Ramalho Ortigão, mordedura de cão cura-se com pêlo do mesmo cão. 

☼ Filhos do 25 de Abril


 
☼ Aprígio Santos “deve” 600 Milhões de Euros


in Notícias de Coimbra
 Junho 20, 2013
 Já se sabia que Aprígio de Jesus Ferreira dos Santos e Maria Dolores Barreto Sebastião tinham requerido, no Tribunal de Cantanhede, para enveredarem por um Processo Especial de Revitalização (PER), no âmbito do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), que também pode ser usado por particulares. 
O que ainda não é o público é quanto deve o presidente da Naval, “preso” numa teia onde é fácil ver que o empresário e as suas empresas se misturam e confundem, sendo complicado saber onde elas e ele começam e acabam. 
Notícias de Coimbra teve agora acesso ao processo, tendo consultado a lista de créditos aceites pela Administradora da Insolvência. 
O valor reclamado pelos credores até custa a escrever, quanto mais a dizer! Aprígio Santos e a senhora devem cerca de 600 000 000,00 (Seiscentos Milhões de Euros). 
Grande percentagem deste montante é da banca. Não é qualquer um que consegue chegar a este patamar de endividamento. É de se tirar o chapéu ao homem que gosta de os usar. Só um empreendedor “abençoado” consegue ter crédito a este nível! 
O Top 5 é liderado pelo BCP, onde Aprígio teve crédito de € 250 640 314, 83 €, o que representa quase metade dos créditos apurados. 
- Em segundo lugar aparece BPN – PARVALOREM com €168 502 218,44, entidades que já terão perdoado alguns valores, mas, apesar disso o Estado pediu o arresto património. 
- O Montepio Geral contribuiu com € 70 034 095,21
- A estatal Caixa Geral de Depósitos suportou € 25 521 760,57
- O Banif quer receber €4 517 760,67

 Notícias de Coimbra, sem querer ser exaustivo, revela quem tem a receber quê: 

1.- O BBVA reclama o pagamento de 4 297 547,87 . Diz respeito a financiamento obtidos pela Parques Mondego, SA e Pré Bloco Anastor, valores não liquidados pela sociedade com interesses em Trouxemil e na Tocha, cujo “dono” Aprígio Santos avalizou. 
2.- O BIC quer receber 1 114 871,92 €, parte do valor diz respeito um empréstimo à Naval, avalizado pelo seu Presidente. 
3.- A divida ao BPI é simbólica, está relacionada com o aval para a aquisição de de uma viatura Jaguar, cujas prestações não foram liquidadas pelo tomador. Mais “sorte, tiveram os bancos O BII, Popular, Barclays, BNP Paribas, Santander Totta, pois, em conjunto, não vão “perder” mais do que um milhão de Euros. 
4.- BCP pretende reaver 250 640 314,83 . Grande parte do montante está relacionado com livranças avalizadas pelo devedor e subscritas por diversas empresas como a Riviera, Imohollding, Aprigius, APA, Parques Mondego (do universo empresarial de Aprígio Santos) para garantia de pagamento ao banco, mas também há cartões de crédito por liquidar. 
5.- O Banif tem créditos de 458 741,19 + 4 517 760,67 . Dívidas da Parques Mondego e Aprigius, de novo avalizadas pelo ainda presidente do club da Figueira que foi obrigado a sair da Segunda Liga de Futebol. 
6.- O BPN emprestou  25 018 464,58 . Contratos de mútuo, locação e livranças. Algarvesol, Formula 1 (Empresa proprietária do avião Buch Aricroft Corp), Aprigius, Anestor, Figueira Exposições, Butwell (sociedade que detém o terreno que AS comprou a Joe Berardo no sapal de Alvor). 
7.- Já a Parvalorem, a empresa pública que herdou os activos tóxicos do BPN pretende recuperar 143 483 753,86 €. Cenário habitual, Aprígio empresário solicita financiamento e assina livranças onde se voltam a encontrar NAVAL, A.P.A, Construções Rainha, Algarvesol, Parques Mondego… 
8.- A Caixa Agrícola tem direito a 1 254 783,34 €. O figurino é o mesmo. Contratos com Pré Bloc Anestor, Quinta da Rocha e C.VU, que, para não variar, também não a pagaram. 
9.- AS avalizou livranças. 
11.- Montepio Geral é credor de  70 034 095,21 €. Hipotecas e Créditos. Aprigius, Algarvesol, A.P.A, Parques do Mondego, Espaço Cinco Mil e Trinta e Imolholding. Proprietário avalizou. Empresas não pagam. AS e mulher credores. 
12.- Caixa Geral de Depósitos: 25 521 760,57 €. Aprigius, Finguinvest…Mais do mesmo. Mas também temos letras e livranças sacadas pela Naval SAD, onde aparece a PPTV (Sport TV). Como é sempre a somar, o e-eleitor acrescente mais 836, 090,27, que saíram da Caixa Leasing, do mesmo, portanto. 

Na lista de créditos aceites pelo Tribunal de Cantanhede também se encontram empresas do conglomerado empresarial de Aprígio Santos, como a Aprigius que reclama o pagamento de 26 321 577,77 Euros, a Parques do Douro que quer 753 002,50 ou a Parques do Mondego que deseja reaver 165 609,19, que se destacam no meio de outras entidades estatais, públicas, privadas e particulares, a quem o Presidente da Naval deve algum dinheiro, mas nada que se compare com a dívida à banca. 
Em actualização

Ministra das Finanças o BPN e a "Girl" do PS



☼ MDN, MAI, INCÊNDIOS E ASNEIRAS ESCUSADAS


☼ OCDE: PORTUGAL DESTRUÍDO PELA CORRUPÇÃO



☼ Via Verde para ir ao pote


OPINIÃO por José Junqueiro
Em meados de Fevereiro de 2011, numa entrevista à RTP, o então líder do PSD, Passos Coelho, dizia de sua justiça sobre a oportunidade de eleições antecipadas e a viabilização do OE 2011 apresentado pelo governo de José Sócrates: “O PSD… não está cheio de vontade de ir ao pote”… “Não faria sentido fazer cair um governo dois meses depois de ter sido aprovado um Orçamento do Estado que impõe “sacrifícios terríveis” aos portugueses”. Pois bem, entre esta entrevista e o derrube do governo passaram cinco semanas. O Presidente da República, a 9 de Março, transforma o seu discurso de tomada de posse no mais violento ataque a um governo desde o 25 de Abril. O Bloco de Esquerda, no dia seguinte, a 10, discute a sua malograda moção de censura para derrubar o PS e estender uma passadeira vermelha à direita. O PSD, em sintonia com Cavaco Silva, apresenta a 23 de Março um projeto de resolução que chumba as linhas gerais do PEC IV acabado de aprovar em Bruxelas pelos chefes de estado e de governo, pela Comissão Europeia e o Banco Central Europeu. É a estupefação geral daquelas entidades. A oposição, à esquerda e à direita, claramente liderada pelo PSD, vota contra o seu próprio país, contra as linhas gerais de um programa de consolidação das contas públicas, recuperação económica, estabilidade e crescimento. Dispensava qualquer intervenção externa e muito menos a da troika. A entrevista de Passos Coelho revestiu-se de um enorme cinismo. Foi uma representação. O governo teria de cair, a qualquer preço, o tal “custe o que custar”. E tem custado imenso. Se na sua opinião o PEC IV impunha “terríveis sacrifícios”, o que dizer da tragédia que estamos a viver? E se o PSD não estava “cheio de vontade de ir ao pote” como explica Passos Coelho, o processo EDP e Eduardo Catroga, a sua intervenção direta na “oferta” do BPN ao BIC de Mira Amaral, ou o silêncio sobre a elite cavaquista fundadora daquela instituição e da SLN? Passos Coelho já não consegue explicar nada e muito menos o mais recente escândalo. Não, não é o da RTP. Refiro-me à transformação do Instituto de Gestão do Crédito Público em mais uma empresa pública, para poder pagar aos seus dirigentes mais do que ao próprio primeiro-ministro. Até meio milhão de euros por ano! Refiro-me à nomeação de João Moreira Rato, vindo do falido “Lehman Brothers, tendo passado pelo Goldman Sachs, o banco que ajudou a mascarar as contas gregas em 2002 e 2003, e por onde passou também António Borges, e chegou vindo do Morgan Stanley, onde era editor executivo”. Em síntese, com total enfado de todos nós, Passos Coelho, o primeiro-ministro, passa o seu tempo a fazer um plano tecnológico muito especial: uma via verde para ir ao pote.