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☼ CONDECORADO UM GRANDE PORTUGUÊS, segundo Cavaco Silva !!!

 Enviado 2or Luis Peres - Porto em 3 de Agosto de 2015
Major Valentim dos Santos de Loureiro
Foi recentemente condecorado com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, por Cavaco Silva, por motivos referentes aos seus  "serviços relevantes a Portugal, no país e no estrangeiro, pelos serviços de expansão da cultura portuguesa, sua história e seus valores". 
Ora aqui temos mais um exemplar dos que muito contribuem para a nossa desgraça.  Apetece-me citar o esclarecido Professor Paulo Morais quando diz que neste país se atribuem condecorações a quem se deveriam colocar algemas.
UM GRANDE PORTUGUÊS, segundo Cavaco Silva !!!
DE FACTO CAVACO SILVA DEVE DE ESTAR CHONÉ !!! ESTA É MAIS UMA DAS VERGONHAS EM QUE ESTE SENHOR É PROTAGONISTA , É MESMO UM ESCÂNDALO NACIONAL !!
Juntou-se ao exército sobre o regime Salazarista, tendo completado o curso da Academia Militar na especialidade de Manutenção Militar, onde já era conhecido pelas suas habilidades !
Anos depois, já capitão, foi julgado e condenado em tribunal militar por andar a roubar no preço das batatas que comprava para o exército em Angola.
Foi também condenado por roubar as rações do exército para lucro próprio (ficando posteriormente conhecido por muitos como o "Capitão Batata").
Foi expulso, com desonra, do exército.
Depois do 25 de Abril e, sem qualquer pedaço de vergonha, muito típica nele, pede a readmissão invocando que tinha sido expulso por motivos políticos, pedindo igualmente a promoção a major, cargo que ocupavam os seus colegas  da Academia!
O oficial que apreciou o  pedido de readmissão impõe como condição para a promoção a major, se passar imediatamente à reserva, em virtude da vergonha de todo o seu processo, que nunca teve nada de político, mas sim de expulsão vergonhosa. 
É promovido e sai logo, o que não era normal aos militares de carreira!
O seu processo militar, misteriosamente desapareceu !
Ninguém, ou talvez não, sabe para onde foi.
Desviou, alegadamente, 40.000 contos do BCP com uma transação com um cheque em dólares americanos sobre um banco que não existia.
Como cônsul "honorário" da Guiné-Bissau usou esse título para, alegadamente, falsificar certidões de nascimento de jogadores e potenciais jogadores de futebol, que comprou e vendeu numa tipologia de negócio pouco digna.
Na política, foi militante do Partido Social-Democrata, tendo sido presidente da Comissão Política Distrital do PSD/Porto.
Assumiu um papel activo quando em 1993 aceitou ser candidato à Presidência da Câmara Municipal de Gondomar, vencendo as eleições desse ano, e as de 1997 e 2001.
 Após ser desfiliado do PSD por ser acusado de práticas ilícitas enquanto autarca, venceu novamente as eleições de 2005, com a lista independente "Gondomar no Coração", que alcançou 57,5% dos votos (como dizia Brito Camacho "os ricos ao poder, são ricos roubam menos")
Ficaram célebres as campanhas que organizou, pela oferta de electrodomésticos em troca de votos.
Foi ainda Presidente da Junta  Metropolitana do Porto, entre 2001 e 2005 e Presidente do Conselho de Administração da Empresa Metro do Porto, S.A. (administração cheia de dívidas).
Enquanto presidente da Câmara de Gondomar, comprou por um milhão de euros, um terreno agrícola que, pela sua localização indiciava uma mais valia, inclusivamente, a sua conversão em terreno urbano, que passado pouco tempo e no exercício daquelas funções, vendeu à Administração da Empresa Metro do Porto, SA, de capital maioritariamente do Estado, por cinco milhões de euros. Quem ficou com os quatro milhões do lucro? Nada se investiga e este pobre e manso povo é que paga. Sim, porque é na teta do Estado (todos nós) que mamam os que estão sempre contra o Estado!!! Importa referir que a administração desta empresa era constituída por gente do PSD, da mesma família política de Valentim Loureiro.
Em Julho de 2008 foi sentenciado a 3 anos de prisão com pena suspensa, no âmbito do processo judicial conhecido como Apito Dourado.
Foi recentemente condecorado com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, por Cavaco Silva, por motivos referentes aos seus  "serviços relevantes a Portugal, no país e no estrangeiro, pelos serviços de expansão da culturaportuguesa, sua história e seus valores".
Um gesto inaceitável, tendo em conta o  historial negro do indivíduo.
Isto nada abona a favor do nosso país e mostra que somos um povo masoquista, passivo, castrado pela ditadura do capitalismo e desinformação veiculada pela comunicação social ao seu serviço, que nada faz para o seu próprio bem futuro.

Na minha terra, diz-se que que "quem se não sente não é filho de boa gente". Mas será que todo o povo não é filho de boa gente? Pelo que espera para acabar com os bandidos? Que tudo lhe caia do céu?